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Curso: Escrita Criativa I
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Escrita Criativa I

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EC – Realidade Alternativa e “What if?”

1. Texto Introdutório ao Gênero

O gênero de Realidade Alternativa e “What if?” é uma exploração das infinitas possibilidades que poderiam ter surgido se pequenos ou grandes eventos fossem diferentes. Imagine como o mundo seria se um simples evento tivesse mudado o curso da história ou se as escolhas de uma pessoa tivessem seguido outro caminho. Essas histórias abrem portas para realidades paralelas e universos alternativos, criando cenários onde o impossível se torna possível.

Esse gênero se concentra na ideia de que o destino não é fixo e que nossas escolhas podem abrir uma série de caminhos imprevisíveis. As histórias de realidades alternativas são um exercício de imaginação que desafia as ideias de causalidade e livre-arbítrio, levantando questões sobre a natureza da existência e as ramificações das decisões.

2. Por que é tão legal?

O gênero “What if?” e de realidades alternativas é fascinante porque nos força a questionar o que teria acontecido se uma única decisão ou evento fosse diferente. Essas histórias exploram as consequências de pequenas mudanças, criando um efeito dominó que afeta toda a linha do tempo. Elas são instigantes porque:

  • Exploram a ideia de múltiplas realidades: Cada decisão pode criar um universo paralelo. Isso gera cenários onde tudo pode ser diferente, trazendo uma riqueza de possibilidades.

  • Misturam filosofia e ficção: Essas histórias não só exploram a ação, mas também levantam questões profundas sobre o destino, o livre-arbítrio e o impacto das escolhas.

  • Personagens em constante transformação: Como as decisões alteram tudo, os personagens têm que se adaptar a realidades totalmente diferentes, o que cria reviravoltas emocionantes e imprevisíveis.

3. Principais Conceitos

  • Universos Paralelos e Multiversos: Um conceito fundamental para o gênero de realidades alternativas é o multiverso, onde múltiplas realidades coexistem. Cada universo é uma versão alternativa do nosso, onde as escolhas ou eventos foram diferentes. Isso permite que histórias brinquem com diferentes versões do mesmo mundo ou dos mesmos personagens, explorando como as realidades podem se ramificar.

  • O Efeito Borboleta: Essa ideia é a base de muitas histórias de realidades alternativas. O efeito borboleta sugere que uma pequena mudança em um ponto do tempo pode gerar enormes consequências no futuro. Essa noção é explorada em histórias onde mudanças aparentemente insignificantes desencadeiam resultados drásticos.

  • “What if?” como Estrutura Narrativa: O gênero “What if?” coloca a pergunta “E se?” no centro da trama. Ele explora a divergência de realidades baseadas em um ponto de decisão chave. Essas histórias muitas vezes mostram o impacto de uma única escolha ou mudança em eventos, seja em nível pessoal ou em escala global.

  • Realidades Invertidas ou Distópicas: Muitas histórias de realidades alternativas utilizam a ideia de realidades espelhadas ou invertidas, onde tudo parece familiar, mas as coisas funcionam de maneira completamente diferente. Isso permite criar tensão e estranheza, revelando o quão diferente o mundo poderia ser se certas condições mudassem.

4. Exemplos Irados

Aqui estão alguns exemplos variados que capturam o espírito do gênero de realidades alternativas e “What if?”:

  • What If…? (Série da Marvel): A série da Marvel explora versões alternativas do universo dos super-heróis. Cada episódio pergunta “E se?” e explora como mudanças aparentemente pequenas podem levar a realidades completamente novas, como “E se Peggy Carter tivesse se tornado a Capitã América?” ou “E se T’Challa fosse o Senhor das Estrelas?”

  • The Man in the High Castle (Série e Livro de Philip K. Dick): Esse clássico da ficção alternativa imagina um mundo onde o Eixo venceu a Segunda Guerra Mundial. Os Estados Unidos foram divididos entre o Japão e a Alemanha nazista, e a resistência contra esse novo regime fascista é o tema central. A história questiona o que define a realidade e como escolhas políticas e históricas podem remodelar o mundo.

  • Spider-Man: Into the Spider-Verse (Filme): Esse filme apresenta um multiverso de diferentes versões do Homem-Aranha. Cada realidade tem seu próprio estilo, história e personagem principal, desde um jovem Miles Morales até um Peter Parker mais velho e cansado. O filme brinca com as diferentes possibilidades de heróis surgirem de universos alternativos e como eles se conectam em momentos de crise.

  • Dark Matter (Livro de Blake Crouch): Esse thriller de ficção científica explora as implicações do multiverso e das realidades alternativas. Jason Dessen, um cientista, é sequestrado e acaba em uma realidade paralela onde sua vida tomou um rumo completamente diferente. O livro explora o conceito de realidades ramificadas e como nossas escolhas criam diferentes versões de nós mesmos e do mundo.

  • The Midnight Library (Livro de Matt Haig): Este romance aborda a vida de Nora Seed, que, após uma tentativa de suicídio, descobre uma biblioteca que contém infinitas versões de sua vida com base nas escolhas que ela não fez. Nora tem a oportunidade de viver cada uma dessas vidas alternativas e descobrir qual delas a levaria à verdadeira felicidade. A história explora a ideia de arrependimento, livre-arbítrio e a busca por propósito em diferentes realidades.

5. Por que escrever sobre esse gênero?

Escrever sobre realidades alternativas e “What if?” oferece a oportunidade de explorar as múltiplas facetas da existência humana e das escolhas. Esse gênero permite que você crie cenários complexos, onde o destino não está fixo e onde as decisões, por mais simples que pareçam, podem levar a consequências dramáticas.

Essas histórias não apenas divertem, mas também provocam reflexões profundas sobre a natureza da vida, do tempo e do livre-arbítrio. O gênero permite que você brinque com a narrativa, criando múltiplos finais, múltiplas realidades e personagens que evoluem de maneiras diferentes, dependendo das escolhas que fazem.

Escrever nesse gênero é uma oportunidade de desconstruir o mundo que conhecemos e reconstruí-lo com base em novos parâmetros, criando histórias que são ao mesmo tempo emocionantes e filosoficamente intrigantes.

6. Conclusão

O gênero de Realidade Alternativa e “What if?” é um dos mais criativos e desafiadores da ficção. Ele permite explorar múltiplas versões do mundo e dos personagens, gerando cenários dinâmicos e imprevisíveis. Se você gosta de brincar com o destino, as escolhas e as regras da realidade, esse é o gênero perfeito para você.

Ao explorar as realidades alternativas, você cria histórias que desafiam o leitor a questionar a natureza do livre-arbítrio, do tempo e da causalidade. Além disso, você oferece narrativas surpreendentes e emocionantes, que estimulam a imaginação e o intelecto do público.

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